Um clássico da literatura monástica, conta a vida e os ditos dos padres eremitas do deserto egípcio.

Este volume traz uma introdução de Dom Justino de A. Bueno mostrando a espicificidade do movimento monástico cristão como resposta ao chamado à perfeição evangélica, tendo como protótipo Santo Antão, o pai dos monges.

Os apoftegmas chegaram até nós sob formas muito diversificadas. Podemos estabelecer cinco tipos principais: o apoftegma clássico, a aexortação coletiva, os pequenos relatos edificantes, os relatos autônomos e os extratos literários. "Esses apoftegmas, pungentes e impressionantes, eram guardados na memória de quem os testemunhava e repetidos a outros monges (...) Difundidos oralmente no início, foram em breve colecionados por escrito pelos discípulos dos monges; várias coleções de apoftegmas foram assim compiladas". (D Estêvão Bettencourt, tradutor dos apoftegmas).

Pela variedade das experiências que descrevem, contribuem a iniciar o leitor na prática daquele dom que não é necessário somente ao deserto, o discernimento espiritual.